Motivação nas empresas é fundamental


Publicado em 18 de Agosto de 2016.

De que forma a motivação ajuda no desempenho dos funcionários e gera resultados para as organizações? Especialista aponta o caminho das pedras.

“A motivação é a chave mestra de qualquer objetivo que temos na vida. Com motivação vamos a qualquer lugar e construímos os caminhos, acreditamos e buscamos oportunidades. Portanto, estimulá-la e abastecê-la com pequenos eventos positivos e direcionados para o objetivo é um excelente recurso pessoal e organizacional para alcançar sucesso.” A afirmação de Carla Caligiorne, master coach e consultora organizacional com formação em psicologia, é para enfatizar que a crise é um desafio, mas como de alguma forma estamos sempre envolvidos em alguma, de menor ou maior consequência, “é ilusão esperarmos linearidade da vida e termos expectativas de que a estabilidade é nosso melhor cenário. A vida é mudança permanente e pede coragem e criatividade para driblar os desafios”. Por isso, alerta, é importante que o profissional identifique e fomente sua motivação pessoal para extrair de si o melhor e que a organização ao mesmo tempo crie estímulos para que os colaboradores estejam envolvidos com os objetivos da empresa e possam elevar o nível de participação e comprometimento, e o desempenho de cada profissional para o alcance de melhores resultados nas adversidades.

O cenário atual do Brasil é desafiador. Especificamente do lado do funcionário, como ele pode se manter motivado diante do baixo salário, estagnado num cargo e com cada vez mais volume de trabalho, tendo de acumular funções? “Primeiro, é preciso identificar qual a natureza da motivação pessoal. Se o profissional estiver motivado por salário, de fato está colocando sua motivação nas mãos do empresário que detém a regra do jogo. E o caminho é outro. Quanto à estagnação, em alguns momentos da carreira é comum o indivíduo perceber que parou no tempo e perdeu algumas oportunidades de crescimento. Nesse caso, é sua a responsabilidade. Não pode pôr na conta de terceiros. Portanto, o importante para o funcionário é reconhecer sua motivação interna em primeiro lugar. O que quer da sua vida, que contribuição pretende oferecer à empresa e aonde deseja chegar dentro da organização. Passando por esse passo, é preciso entender se suas motivações internas estão alinhadas com os objetivos da empresa. Se estiverem, o terceiro passo é descobrir maneiras novas de agir diante de cenários conhecidos e em crise. Novas soluções diante do que está posto pela fase ruim”, enumera a coaching.

Para Carla, um quarto passo importante é o funcionário sair da “resmungação” e buscar se motivar “tanto quanto os outros para que haja um clima organizacional mais positivo e suscetível à criatividade, à flexibilidade, com resiliência, comprometimento, boa interação com hierarquias e seus pares”. Ela enfatiza que novos comportamentos podem gerar novos negócios e novas oportunidades de crescimento e, consequentemente, melhoria no cenário da empresa, com possibilidades de contratação e aumento salarial. Por que não? “É preciso acreditar que muitas organizações enfrentam as crises e saem à frente com muito sucesso.”

LIDERANÇA MODERNA E o outro lado? O que a empresa pode fazer para deixar o funcionário motivado, conseguir dele uma produção que dê resultado para a organização numa fase complicada que precisa ter lucro, bater metas, fechar as contas? “O empresário moderno e alinhado com os novos conceitos de gestão sabe que o modelo que troca o funcionário desmotivado por um novo está fora de moda. Em larga escala, há um turnover que foge do controle da organização pelo fato de que muitos indivíduos melhoram a qualificação, aspiram a melhores postos de trabalho e porque ainda estão descobrindo talentos e competências, buscam novos caminhos. No entanto, uma empresa tem de constituir um time que a represente, vista a camisa e almeje construir um futuro com ela. É preciso criar sua rede de colaboradores parceiros que gerem confiança, responsabilidade e comprometimento com os rumos da organização.” Por isso, Carla acredita que o empresário deve desenvolver a competência de liderança em tempos difíceis. “Atuar na liderança positiva, gerando ambiente fértil ao aprendizado, ao conhecimento e à busca de soluções. Ser sensível para saber identificar os bons profissionais por trás da crise e da desmotivação. E criar ambientes mais humanizados. Recentemente, com o calor em alta, alguns empresários autorizaram seus funcionários a trabalharem de bermuda. Todas as formas mais humanizadas levam a caminhos melhores no sentido de enfrentar o estresse e alavancar empresários e funcionários para um resultado mais satisfatório para ambos.”

O que fazer ?

1) Montar plano de gerenciamento de tempos difíceis

2) Antecipar problemas e obstáculos

3) Pensar em resultados a médio e longo prazos

4) Planejamento estratégico

5) Investir na comunicação interna e externa mais eficaz e consistente, dar fluidez ao trânsito da informação

6) Procurar harmonizar interesses tanto da organização quanto dos funcionários e do público-alvo

7) Contar com uma equipe multidisciplinar para enriquecer as ideias, o trabalho e as ações de toda a organização

8) Ter comprometimento organizacional

9) Ser um funcionário colaborativo

10) Trabalhar em sinergia para ultrapassar as turbulências

 

Fonte: www.em.com.br

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