Pesquisa mostra comportamento do consumidor para o Dia das Crianças


Publicado em 7 de Outubro de 2019.

Data deve movimentar R$ 10,3 bilhões no varejo, apontam CNDL/ SPC Brasil

Última grande festa comemorativa antes do Natal, o Dia das Crianças não deve passar despercebido pelos brasileiros. Mesmo em meio a um cenário econômico desafiador, com alto índice de desemprego e renda achatada, 73% dos consumidores devem ir às compras este ano. É o que revela pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em todas as capitais. No ano passado, 66% compraram presentes na data. Para 2019, a expectativa é de que o varejo movimente aproximadamente R$ 10,3 bilhões.

Apesar dos números expressivos, o levantamento aponta que a maioria dos entrevistados pretende tomar cuidado com as despesas. No total, cada consumidor vai desembolsar, em média, R$ 198,79 com presentes — quantia muito próxima ao previsto ano passado, que foi de R$ 186,92. Entre os presentados estão filhos (48%), sobrinhos (38%), afilhados (18%) e netos (15%).

Além disso, um terço dos entrevistados (33%) planeja adquirir dois presentes, enquanto 25% somente um. No geral, os consumidores vão adquirir cerca de dois presentes. Quanto aos produtos mais procurados no Dia das Crianças estão as bonecas e os bonecos (45%), as roupas e os calçados (33%), os jogos de tabuleiro (26%), além dos carrinhos e aviões de brinquedo (18%).

“Os dados de intenção de compra servem de termômetro para o fim de ano, ao trazer as primeiras impressões do que deve acontecer no Natal, principalmente em um momento em que muitos brasileiros estão sentindo os efeitos de um mercado de trabalho retraído e de uma economia que tem demorado a engrenar”, analisa o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.

39% esperam gastar mesma quantia do ano passado; 78% desejam pagar presentes à vista e 52% acham que produtos ficaram mais caros

Embora medidas recentes, como a liberação de recursos do FGTS, possam vir a estimular positivamente o comércio nos próximos meses, a pesquisa indica que a maior parte dos entrevistados (39%) espera gastar a mesma quantia em relação ao ano passado. Outros 24% vão gastar menos e 21% têm intenção de desembolsar mais. A principal razão para que haja um freio no consumo daqueles que pretendem gastar menos este ano deve-se ao orçamento apertado (33%), enquanto 28% desejam economizar, 15% têm intenção de pagar dívidas em atraso e 13% se veem impossibilitados de comprar por estarem desempregados.

Considerando as formas de pagamento mais utilizadas, 78% pretendem pagar à vista, especialmente em dinheiro (53%), e no cartão de débito (26%). Ao mesmo tempo, 36% devem optar pelo parcelamento, sobretudo no cartão de crédito (32%). Desses, a média estimada ficará entre três e quatro prestações — ou seja, quem preferir dividir as compras acabará pagando pelos presentes, pelo menos, até janeiro de 2020.

O lugar preferido dos consumidores para fazer suas compras são os shopping centers (45%), embora 39% optem pela internet, o que proporciona comodidade em pesquisar e encontrar seus presentes. Já 32% mencionaram que buscarão o tradicional comércio de rua. Mesmo com a inflação em patamares baixos, 52% dos entrevistados avaliam que os preços dos produtos para crianças estão mais caros do que em 2018. Para 40%, os preços estão na mesma faixa e apenam 5% dizem estar mais baratos.

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