Divinópolis registra queda na criação de empregos em abril

O Monitoramento Econômico realizado pela CDL Divinópolis, em parceria com a Vitaltec, com base nos dados do Caged, aponta que o município registrou saldo positivo de 245 novos empregos formais, resultado de 2.800 admissões e 2.555 demissões. Apresentando uma queda no saldo de contratações se comparado ao mês anterior, quando foram registradas 303 novas vagas.

No acumulado do ano de 2022 foram feitas 11.427 admissões e 10.549 demissões com saldo de 878.

O saldo de empregos de abril de 2022 foi superior ao mesmo período de 2021, quando foi registrado um saldo negativo na criação de empregos, 208 postos extintos.

Para o economista da Vitaltec, Leandro Maia, os dados mostram uma tendência de melhora na geração de empregos formais. “Observamos que nos últimos doze meses apenas três tiveram saldos negativos na criação de postos de trabalho”, avalia.

O destaque por setor foi da construção civil

Analisando-se por setores de atividade econômica, o destaque para a construção com 80 novos postos, seguido pelos serviços e indústria com 70 e 63 novos postos consecutivamente.

De janeiro de 2022 até abril de 2022 o setor de serviços foi responsável pela maior parcela de geração de empregos na cidade, em segundo lugar ficou a indústria.

Analisando-se o comportamento do mercado de trabalho nas principais cidades da região nota-se que todas as cidades tiveram saldos positivos. Pará de Minas apresentou o pior desempenho na criação de empregos.

Nova Serrana lidera a geração de novas vagas

Ainda na região Centro-Oeste, Divinópolis ficou em segundo lugar na criação de vagas de emprego em abril, com 245 vagas constituídas, na liderança ficou, pelo quarto mês consecutivo Nova Serrana com 435.

Pedidos de seguro-desemprego registram queda em Divinópolis

Dados do Ministério da Economia apontam que, no mês de abril de 2022 foram registrados 896 pedidos de seguro desemprego em Divinópolis, contra 983 pedidos em março, resultando numa queda de 8%.

A análise nacional, feita por setores econômicos mostra que, em abril a maior parte dos requerimentos estava concentrada nos setores de serviços 36% e do comércio 28,89%. Em março a proporção era: 36,0% para os serviços, 27,3% para o comércio, 17,5% para indústria, 10,1% para a indústria e 5,3% para agropecuária.