Pequenos negócios apresentam sinais de lenta reação


Publicado em 15 de Julho de 2020.

Na primeira semana de abril, a perda média do faturamento chegou a 70%, no último levantamento esse percentual caiu para 51%

Após período crítico para manter os negócios em funcionamento, as micro e pequenas empresas brasileiras apresentaram sinais de pequena reação diante dos impactos da pandemia.

Levantamento feito pelo Sebrae, em parceria com a FGV, entre os dias 25 e 30 de junho, constatou uma leve e gradual recuperação, com uma redução na queda média mensal do faturamento dos pequenos negócios. Enquanto na primeira semana de abril, a perda média do faturamento chegou a 70%, no último levantamento esse percentual caiu para 51%. Apesar dessa pequena evolução, a pesquisa mostra também que a concessão de crédito para as pequenas empresas ainda não tem acompanhado o aumento significativo da procura desses negócios por empréstimos.

Os dados fazem parte da 5ª edição da Pesquisa “O impacto da pandemia de coronavírus nos pequenos negócios”, que teve a participação de 6.470 participantes entre Microempreendedores Individuais (MEI), Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. O levantamento aponta que desde o início da pandemia, 800 mil empresas conseguiram estancar a queda no faturamento. A proporção de pequenos negócios com redução no faturamento caiu de 89% para 84%, desde março, quando foi feita a primeira edição da pesquisa. Essa recuperação, entretanto, não é igual para todos os segmentos. Alguns setores como o agronegócio, indústria alimentícia e pet shop/veterinária apresentam maior capacidade de retomada, ao contrário de setores mais diretamente afetados, como turismo e economia criativa.

“O estancamento na queda de faturamento sinaliza um tímido movimento de recuperação. Mas ainda estamos longe de vencer a crise. E sem o destravamento do dinheiro disponível nos bancos, essa retomada será extremamente lenta ou até fatal para os pequenos negócios, pois a reabertura implica em gastos e não necessariamente em demanda de clientes”, ressalta o presidente do Sebrae, Carlos Melles.

 

Transformação digital permitiu aumento nas vendas

O levantamento do Sebrae mostrou que 30% das empresas voltaram a funcionar desde o início da crise, adaptando-se ao novo cenário, intensificando a transformação digital dos negócios com o aumento das vendas online. Em dois meses, 12% das empresas fizeram a adaptação do modelo de negócio para o formato digital. Ao mesmo tempo em que houve um aumento de 37% para 44% das empresas que estão utilizando ferramentas digitais para se manterem em funcionamento, houve uma redução de 39% para 23% das empresas que afirmam que só podem funcionar presencialmente.

 

Acesso ao Crédito

A pesquisa do Sebrae mostra que houve, novamente, um aumento na proporção de empresas que conseguiram empréstimo, porém em um ritmo aquém do esperado (de 16% para 18%). Na contramão, o número de empresas que buscou empréstimos aumentou consideravelmente, principalmente entre as MPE. Entre a 4ª e a 5ª edição da pesquisa, o percentual de empreendedores que buscaram crédito saiu de 39% para 46%. Entre os principais motivos para a recusa dos bancos está a negativação; sendo o CPF com restrição a principal razão pela não obtenção de crédito entre os MEI e a negativação no CADIN/Serasa, no caso das ME e EPP.

 

Ações da CDL

Dentro desse novo cenário vivenciado pelo comércio a CDL Divinópolis promove ações para ajudar as empresas a superar a crise. 

Para contribuir com a transformação digital a CDL e Online Sites realizam a série “Descubra as 3 chaves para criar uma loja virtual lucrativa”, que pretende desvendar como uma loja online pode gerar lucro e fazer crescer o negócio. Nos dias 14, 15 e 16 de julho, sempre às 20h, pelo Instragram @cdldivinopolis e @onlinesites_. E o curso Loja Virtual na Prática: Passo a passo para construir um negócio online lucrativo. Nos dias 11 a 14 de agosto.

Atuando como correspondente bancário do BDMG, somente no período de abril e junho, a CDL Divinópolis viabilizou mais de meio milhão de reais para mercado, através da concessão de crédito, contribuindo para a manutenção das empresas da cidade. BDMG PRONAMPE permite que os recursos do Governo Federal cheguem a quem realmente precise, os micro e pequenos empreendedores.

 

 

 

*Com informações da Agência Sebrae

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