Carnaval: sem aglomeração e com comércio aberto


Publicado em 9 de Fevereiro de 2021.

 Sem a folia de rua e com modelos híbridos de feriado, alguns negócios serão afetados, mas outros podem ser beneficiados

O Carnaval de 2021 não será como a maioria dos brasileiros está acostumado. Por não ser um feriado nacional, mas considerado pelo governo federal como um ponto facultativo, a festa mais popular do Brasil vai variar de acordo com a decisão das prefeituras, uma vez que, por conta da expansão da doença, muitos municípios vão optar pela não realização da festa.

Em Divinópolis, por exemplo, a prefeitura decidiu pelo cancelamento do ponto facultativo. Sendo assim, na próxima segunda e terça-feira de Carnaval, 15 e 16 de fevereiro, as repartições públicas funcionarão normalmente e o comércio também está liberado para funcionar. Uma oportunidade para amenizar os prejuízos causados pela pandemia.

Carnaval 2021: tire suas dúvidas sobre o funcionamento do comércio em Divinópolis
 

Oportunidades

Segundo Leo Frade, fundador da Aftersale, empresa especializada em automação de atendimento pós-venda, o empreendedor deve esperar um carnaval com movimentos semelhantes aos das semanas anteriores. “Se geralmente fevereiro é um mês influenciado pelo grande feriado, neste ano ele possivelmente não sentirá tanto quanto em anos pré-pandemia”, diz.

Para Frade, o Carnaval de 2021, tal como se apresenta, deve aumentar a receita do comércio e em transformar um mês tipicamente mais fraco em um período rentável. “Além disso, o empreendedor pode organizar suas contas e impactar com campanhas de marketing para clientes que antes só começariam a comprar depois do Carnaval”.

Para o administrador e professor da HSM University, Adailton Cordeiro de Azevedo, o adiamento da festa do Carnaval é a única decisão racional a ser tomada em um período de pandemia. Para ele, o comércio deve aproveitar as oportunidades que se abrem nos vários formatos em que festa vai se apresentar. Ele lembra que se alguns setores ligados ao carnaval perdem, outros podem explorar a situação.

“Com certeza o varejo que dependia da folia na rua terá resultado menor do que o período anterior, mas os comerciantes que entenderem e aproveitarem das alternativas, podem se beneficiar da situação”, diz Adailton.

Adailton Cordeiro, da HSM University: “O empresário que apostar em atividades relacionadas a locais mais isolados e alternativas de lazer mais tranquilas, podem se beneficiar”.

“Acredito que nós veremos uma migração dos centros onde ocorriam as folias tradicionais como Salvador, Recife, São Paulo, Rio, para cidades próximas à serras e praias mais isoladas. Eu aposto que os varejos em torno das concentrações da folia tradicional vão perder e os varejistas dessas regiões mais afastadas terão melhores oportunidades”, arrisca.

Para o especialista, o simples fato de não ter Carnaval não significa que a maioria das pessoas ficarão em casa, assistindo Streaming. “Certamente aumentará a busca por alternativas de entretenimento mais seguras. O empresário que apostar em atividades relacionadas a locais mais isolados e alternativas de lazer mais tranquilas, podem se beneficiar”.

Outra dica de Adailton é a construção da experiência de consumo digital ou que proporcione ao cliente uma experiência de consumo dentro da sua própria casa. “Ter um negócio que consiga ir para esse ambiente com certeza vai gerar grandes oportunidades ou, pelo menos, minimizar as perdas neste período”.

Leo Frade diz que há uma grande possibilidade do comerciante angariar novos clientes para sua loja eletrônica durante o feriado. “Encantar esses clientes com rastreamento inteligente e com um processo de troca e devolução sem igual é o diferencial para o consumidor voltar a comprar em sua loja no futuro”, ensina.

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