CDL Divinópolis solicita à Prefeitura reforço na fiscalização do comércio ambulante para o cumprimento do decreto da onda roxa

Devido a lotação dos leitos na cidade, diante do número de casos de Covid-19, está em vigência desde a última segunda-feira (15/03), em Divinópolis, os protocolos da Onda Roxa, que estabelece restrições às atividades econômicas, principalmente, ao comércio de serviços não essenciais. O intuito é reduzir a circulação de pessoas nas ruas e junto com outras medidas, diminuir o índice de contágio e propagação da doença, preservando vidas e desafogando as unidades de saúde.

A CDL Divinópolis tem recebido, diariamente, reclamações de pessoas preocupadas em conter a propagação do vírus na cidade e de empresários que estão com seus estabelecimentos fechados cumprindo as determinações do Decreto nº 14.263/2, enquanto ambulantes se arriscam e permanecem nas ruas da região central.

Atendendo a solicitação de nossos associados, a CDL encaminhou ofício ao secretário Municipal de Meio Ambiente e Políticas de Mobilidade Urbana, Ezequiel Cilas, solicitando reforço na fiscalização do comércio ambulante ilegal, que já vem acontecendo.

Para garantir o cumprimento do decreto, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Políticas de Mobilidade Urbana (Seplam), por meio da Fiscalização de Posturas, intensificou a fiscalização do comércio de ambulantes nas vias públicas no centro de Divinópolis.

A equipe de fiscais faz a vistoria nas vias públicas verificando a prática de venda ambulante irregular e, isso sendo constatado, os fiscais fazem a abordagem e apreendem as mercadorias.

O objetivo, além de coibir a prática da venda ambulante irregular, verificar a acessibilidade e mobilidade nas calçadas e, nesse período de Onda Roxa, evitar que esses ambulantes irregulares se instalem nas vias e promovam aglomerações.

Esta fiscalização continuará nos próximos dias com apoio da Polícia Militar.

A Seplam e a CDL pedem compreensão da população, pois o comércio irregular obstrui as vias, oferta produtos sem procedência e, agora com o agravante da pandemia, com a proibição da atividade de serviços não essenciais, além de prejudicar o comércio legal, com concorrência desleal, pode contribuir com a propagação da Covid-19.

A entidade colocou à disposição da Seplam, material gráfico de orientação e conscientização da população sobre a valorização do comércio local e legal.