Comércio esboça reação para o Natal deste ano.


Publicado em 28 de Novembro de 2017.

O natal de 2017, pode ser um pouco mais feliz que os anteriores.

Dezembro já está aí e com ele as festividades de fim de ano, as vitrines bem ornamentadas e as faixadas das casas exibindo o charme natalino, enfim, um mundo mágico que desperta a todos, mas magia de verdade é o que tem feito os comerciantes ao longo do ano para driblar a crise. A boa notícia é que as expectativas para o fim de 2017 tendem a ser mais promissoras, dando a todos um pouco mais de fôlego.

Nos últimos 3 anos, os natais foram um tanto quanto peculiares, não seguiram uma só tendência, pois em 2014 as vendas foram boas e em produtos de qualquer valor, em 2015 as vendas caíram muito, mas o que foi vendido eram produtos de auto valor agregado e em 2016 as vendas continuaram a cair, entretanto o que foi vendido eram produtos de baixo custo, as famosas lembrancinhas, logo, não há como se basear em parâmetros anteriores para gerar previsões para o próximo natal.

Existe sim uma expectativa divulgada pela Câmara Nacional dos Dirigentes Logistas em parceria com o SPC Brasil, que afirma que aproximadamente 110,8 milhões de brasileiros devem ir as compras este ano, se as expectativas se confirmarem, o Natal de 2017 superará o de 2016, que contou com apenas 107 milhões de brasileiros indo as compras. Apenas 8% disseram que não pretendem presentear este ano. O ticket médio de gastos em compras deve ser de R$461,91, cada brasileiro deve comprar em média 5 presentes, sendo este com o custo médio de R$103,83. Esse cenário se repete em Divinópolis, em pesquisa realizada pela CDL, aponta que as lojas espera um aumento de 10% nas vendas, ou seja, o cenário é promissor, os divinopolitanos tendem a gastar em média R$450,00 na hora de presentear, os gastos individuais com presentes ficam em torno de R$50,00 a R$100,00 e cresce a busca por lembrancinhas que se torna uma alternativa para o memento.

De acordo com o estudo, por mais um ano as roupas permanecem na primeira posição do ranking de produtos que os consumidores pretendem comprar para presentear no Natal (56%). Os brinquedos (43%), perfumes e cosméticos (32%), calçados (31%) e acessórios, como bolsas, cintos e bijuterias (24%), completam a lista de produtos mais procurados para a data. Presentes de maior valor agregado como celulares (12%), jogos e videogames (10%), eletrônicos (8%) e joias (8%) ficaram menos bem posicionados neste ano.

No ranking daqueles que serão agradados com presentes neste Natal, os filhos aparecem em primeiro lugar (63%). Em seguida, os mais mencionados são os maridos ou esposas (49%), mães (47%), irmãos (27%) e pais (21%).

Na hora de escolher os presentes, o fator que os consumidores mais levam em conta é o perfil do presenteado (28%), seguido do desejo de quem vai receber o presente (20%), da qualidade do item (16%) e das promoções ou descontos (13%).

O mercado vem aquecido pela desaceleração dos preços e pela queda dos juros, que acabaram estimulando o comércio, considerando também os estímulos dados por meio do governo com a liberação do FGTS das contas inativas, e por fim com o 13º salário que sempre anima boa parte dos consumidores. O natal de 2017, pode ser um pouco mais feliz que os anteriores.

Dados da CNDL , afirmam que o 13º salário vai aquecer as compras de natal, pois 49% dos brasileiros pretendem gastar em presentes esse ano, mas 26% dos brasileiros pretendem gastar ele quitando dividas, ou mesmo poupando para o gastos de início de anos como o IPTU, IPVA, Material Escolar e tantos gastos que surgem nos primeiros meses do ano. Os outros 24% da população pretende gastar partes em presentes e outra parte em poupança. Há também uma grande parcela da população que pretende fazer bicos, para geração de renda extra e assim garantir os presentes de fim de ano, esses representam 41% dos entrevistados.

Outro fator que ajudou na recuperação do comércio foi a diminuição das taxas do desemprego, sendo este um dos setores que mais empregaram ao longo do ano. Os comerciantes estão animados devido as reações que o mercado apresentou, o que se nota é que mesmo a saúde financeira do brasileiro não sendo uma das melhores, as pessoas não deixaram de gastar no fim do ano, mas sim, farão um uso mais consciente do seu dinheiro.

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