COMUNICADO DAS ENTIDADES


Publicado em 15 de Janeiro de 2021.

Entidades manifestam sobre fechamento do comércio

As entidades, Associação Brasileira de Bares e Restaurantes – Abrasel, Associação Comercial, Industrial, Agropecuária e Serviços de Divinópolis – ACID, Câmara de Dirigentes Lojistas de Divinópolis – CDL Divinópolis, Sindicato do Comércio Varejista de Divinópolis – Sincomércio e Sindicato dos Contabilistas de Divinópolis – Sincondiv, com o objetivo de prestar relevantes serviços a seus associados e a toda a sociedade divinopolitana, vêm a público se manifestarem nos seguintes termos.

A notícia de que a microrregião de Divinópolis foi enquadrada na “onda vermelha” no dia 14/01/2021 trouxe mais inseguranças e incertezas aos empresários que estão temerosos quanto ao fechamento de seus estabelecimentos, fato que colocará em risco não só a economia da cidade, mas também cerca de 2.000 postos de trabalho formais.

Os efeitos do fechamento do comércio são destrutivos para a economia local. Rememorando, entre abril e maio de 2020, período em que o comércio de Divinópolis ficou fechado e, posteriormente, funcionando em escala de revezamento, foram perdidos 2.429 postos de trabalho, saldo ainda não recuperado. Mesmo após vários meses de uma lenta retomada econômica, o município apresentou saldo negativo de 473 vagas de empregos formais.

Somente em 2020, foram extintas mais de 700 empresas em Divinópolis/MG.

A situação se torna ainda mais preocupante tendo em vista que as Medidas Provisórias que permitiam a redução de jornada e salário dos trabalhadores, além da suspensão dos contratos de forma temporária, já não estarão em vigor em 2021 e tampouco serão reeditadas.

Os empresários, enquadrados na onda vermelha, sofrerão logo no início do ano (pior período para o comércio em geral) com a diminuição drástica do faturamento, não terão caixa para honrar compromissos com fornecedores e aluguéis, além dos impostos municipais e federais cobrados no início do ano, estando em risco até mesmo o pagamento dos salários.

Além disso, os empreendedores terão de arcar com salários de empregados que, em muitos casos, sequer irão de fato trabalhar durante a onda vermelha ou que não produzirão absolutamente nada, já que os estabelecimentos estarão fechados.

Até mesmo os acertos com empregados demitidos podem estar comprometidos, em razão do elevado custo das indenizações por estabilidade devidas aos que tiveram seus contratos de trabalho suspensos ou reduzidos.

Para além do cenário desolador da economia divinopolitana, faz-se necessário lembrar que não existe nenhuma evidência científica de que o comércio seja fator preponderante para a disseminação do vírus.

As entidades estiveram em reunião com o Prefeito Gleidson, a vice-prefeita Janete e Secretários Municipais, se comprometeram a cumprir com as medidas legais, continuar contribuindo com a conscientização de seus associados e a colaborar no que for necessário para a preservação da saúde de todos e recuperação da economia.

Porém, solicitam que o Prefeito avalie, o mais rapidamente possível, a retomada da plena atividade econômica e que, enquanto o comércio permanecer fechado, seja possível continuar operando na MODALIDADE DE DELIVERY, RETIRADA NA PORTA, RECEBIMENTO DE CREDIÁRIOS e DRIVE-TROUGH E DRIVE-IN, atividades permitidas pelo Plano Minas Consciente, no item 6.2.

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