Cresce a participação de Minas no PIB nacional


Publicado em 16 de Novembro de 2022.

Projeção histórica aponta maior número desde 2002

Com uma estimativa preliminar do Produto Interno Bruto (PIB) de Minas Gerais para 2021 em R$ 805,5 bilhões, a Fundação João Pinheiro (FJP) projeta participação relativa histórica do Estado no desempenho nacional. Caso a previsão se confirme, a contribuição mineira terá sido de 9,28% para a soma de bens e serviços finais produzidos pelo Brasil no ano passado. O número é o maior desde 2002.

Na avaliação do secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, este é mais um indicador de que a condução econômica do atual governo está no caminho certo, sendo motivo de muito orgulho, dada a conjuntura formada pelo que chamou de “fatores imagináveis e inimagináveis” nos últimos anos.

“Nunca antes a participação de Minas Gerais no PIB nacional foi tão representativa. O Estado está cada vez mais avançando e o próximo passo será superar o Rio de Janeiro e atingir a segunda posição. Ainda precisamos esperar dados oficiais do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mas as estimativas da FJP indicam que em breve devemos superar os 10% de participação”, aposta.

Conforme o levantamento da FJP, no decorrer dos últimos 19 anos, a média alcançada pela participação relativa do PIB mineiro no resultado nacional é de 8,8%. Até então, a maior porcentagem atingida havia sido em 2012, com 9,19%. Naquele ano, em valores nominais, o resultado da soma das riquezas de Minas havia sido de R$ 403,6 bilhões.

Já em 2019, último ano com dados oficializados pelo IBGE, quando o PIB mineiro somou R$ 651,9 bilhões, a participação no resultado nacional foi de 8,82%. Naquela época, São Paulo somava 33,1% e Rio de Janeiro 11,6%. Os valores correntes per capita eram: São Paulo R$ 51.141, Rio de Janeiro R$ 45.174 e Minas R$ 30.794.

Ao detalhar os resultados referentes a 2021, o secretário ressalta a projeção da FJP de que o crescimento da economia estadual naquele ano foi puxado pela variação positiva no volume de Valor Adicionado Bruto (VAB) da indústria (9,2%) e dos serviços (4,1%).

A extração mineral foi a atividade que apresentou a maior expansão no acumulado do ano (15%), seguida pela construção civil, que registrou crescimento de 12,0% em nível estadual. A indústria de transformação mineira encerrou com uma expansão de 9,4% no volume de VAB em relação a 2020.

“O governo de Minas tem tomado todos os cuidados para que esses números se convertam em crescimento sustentável e isso é totalmente possível. O ambiente é propício a isso. Temos feito uma série de investimentos em infraestrutura, adotado medidas de desburocratização, atraído volume recorde de investimentos. E o governador (Romeu Zema) continuará priorizando a geração de emprego e renda”, ressalta.

 

Empregos em alta

Neste sentido, Passalio reforça a atração de R$ 278 bilhões em investimentos privados em três anos e dez meses de gestão, superando a meta prevista de R$ 150 bilhões. Da mesma forma, ele cita a geração de empregos formais, no mesmo período, que já chegam a 618 mil.

“Considerando as contratações de fim de ano devemos alcançar os 650 mil. A previsão do governador era encerrar o mandato com 600 mil. Isso tem sido possível porque atuamos efetivamente na redução de burocracias, celeridade de processos e na busca ativa pelos melhores investimentos”, completa.

Fazendo um comparativo com as demais Unidades da Federação, Minas aparece no segundo lugar do ranking entre as que mais colaboram para o mercado de trabalho do País. São Paulo geralmente figura com quase 30% de participação, enquanto Minas Gerais fica com pouco mais de 10%. Em seguida vem o Rio de Janeiro com cerca de 6%.

Fonte: Diário do Comércio

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