Inovação


Publicado em 28 de Julho de 2016.

Somente ter situação estável, recursos financeiros, experiência no segmento, mas, não ter estratégias inovadoras, não irá garantir a longevidade da empresa.

No último Bom dia Lojista que aconteceu na CDL Divinópolis, 26 de julho, enquanto o palestrante, Wagner Nogueira falava, resolvi escrever minhas considerações.

Segundo Wagner, “inovar é não ficar fazendo muito do mesmo jeito. Há empresários que trabalham muito, mas, sempre fazendo do mesmo jeito, não tem consciência do valor da inovação.  Estes mesmos, devem fazer uma pergunta:   Por quanto tempo posso ficar sem inovar e por quanto tempo a empresa se sustenta nesta situação?”

A opção de não inovar, não mudar os processos existentes, mesmo estando aparentemente em um mercado estável e com ganho suficiente, não credencia esta empresa a disputar mercado local e regional, principalmente porque o enfrentamento de concorrentes (local/regional/internet) passa por inovação em vários processos de gestão e gerenciamentos.

Como disse Wagner, “não podemos ter a tendência de nivelar-se com concorrentes que não estão inovando, porque em determinado momento, podemos ser surpreendidos  com um concorrente com mais conhecimento e com atitudes inovadoras.”

Hoje, a empresa acomodada, tradicional ou caseira não concorre. Somente ter situação estável, recursos financeiros, experiência no segmento, mas, não ter estratégias inovadoras, não irá garantir a longevidade da empresa. Esta com certeza irá perder sua musculatura aos poucos.

Regra número 1 para a inovação: o gestor/sócio/dono, tem que aceitar a necessidade de implantar no seu íntimo, a cultura da inovação e não tentar ficar terceirizando esta missão. Também, dentro de suas capacidades, mas com esforço e dedicação, dominar as tecnologias que estão a favor dos negócios.

A cultura da inovação está em baixa no Brasil, talvez porque os empresários brasileiros passaram a importar muito, desta forma, ficaram mais telespectadores da situação, mais acomodados. Segundo dados passados por Wagner, durante a palestra, em 2007, o Brasil ocupava a 40º posição no ranking de países inovadores e atualmente, ocupa a 70º posição.

Acredito que o principal benefício da inovação é a expansão dos negócios. Inovação é a chave para competir no mercado e às vezes está na sutileza das pequenas ações.

- Posso precificar um produto ou serviço sem saber o preço do concorrente? Preço não é tudo, mas pode derrubar uma empresa.

Quando temos e agimos com espírito inovador, podemos até repassar a receita para os concorrentes, mas eles nunca conseguirão copiar.

Petrônio Mendes de Aquino é sócio da Eletromusical, foi presidente da CDL Divinópolis nas gestões 1998-2000 / 2007-2010 e atualmente é diretor de comunicação da entidade.

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