Mesmo com os preços altos, 44,4% dos consumidores mineiros vão comprar ovos de Páscoa, revela pesquisa da FCDL-MG

A Páscoa é a sexta data comemorativa mais relevante para o comércio no País. Em Minas, embora a maioria dos consumidores (88,9%) considerem o valor dos ovos de Páscoa altos, 44,4% afirmam que vão incluir esse tradicional item em suas compras, conforme revela uma pesquisa realizada pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de Minas Gerais (FCDL-MG). Em contrapartida, 27,8% vão optar por caixas de bombons e outros 27,8% irão comprar barras de chocolate.

O levantamento aponta também que 77,8% dos mineiros irão celebrar a Páscoa de alguma forma. Para 37,7% será com com um almoço especial. Já para 24,5% será presenteando com chocolates; 22,6% irão apenas se reunir em família e outros 3,8% vão optar por presentear com um bicho de pelúcia. Apenas 11,3% disseram que não vão comemorar a data de nenhuma forma.

Perguntados sobre quem irão presentear, 31,9% responderam que serão os filhos/filhas; em seguida estão: marido/esposa (18,8%), pai/mãe (14,5%), sobrinho/a (13,0%), amigos/as (8,7%) e outros (13%).

“Além de todo apelo emocional e comercial da data, os mineiros mostram que mesmo com preços altos, os presentes, ainda que simbólicos, não podem faltar. Tudo isso para manter o tradicional costume de celebrar a data, que vai muito além de presentes”, comenta o economista da FCDL-MG, Vinícius Carlos Silva.

Ticket médio

A pesquisa mostra ainda que o ticket médio para o gastos referente aos produtos de Páscoa vai girar em torno de R$ 186,67.

Nesse sentido, os dados apontam que 38,9% dos consumidores dizem que não vão aumentar seus gastos em função da data; 30,6% irão aproveitar as promoções e aumentarão seus gastos no período; 19,4% vão diminuir os gastos e apenas 11,1% não farão gastos extras para o período.

O que mais afetará as escolhas dos mineiros na hora da compra serão os preços (48,8%), seguido por promoções (20,9%), capacidade financeira (11,6%), tradição (9,3%) e sentimento (9,3%).

Os entrevistados também informaram que estão preferindo comprar tudo em apenas um lugar. Assim, os supermercados/hipermercados saem na frente com 39,5% da preferência. Na sequência vem as lojas de bairro (30,2%), shoppings  (14,0%), internet (7%), centros comerciais (4,7%) e restaurantes (2,3%).

“Frente aos dados, podemos observar que o cenário está cheio de oportunidades. Cabe ao lojista aproveitar, fazendo um bom planejamento, com redimensionamento dos estoques, promoções atrativas, decoração especial, preparação da equipe de vendas com os devidos treinamentos, enfim, tudo para oferecer a melhor experiência ao cliente e, assim, fidelizá-lo”, analisa Vinícius Silva.