Publicado em 21 de Agosto de 2019.
Todo empresário deve ter em mente o risco de sua atividade, ou pelo menos, deve ter em conta a possibilidade de algo dar errado e estar preparado caso isso aconteça.
Por Tadeu Saint'Clair
Durante a minha trajetória profissional pude acompanhar alguns empresários que sofreram a perda de bens pessoais por não terem planejado a proteção desse patrimônio.
Uma situação em especial foi marcante: Uma grande empresária estava no exterior a trabalho e por um lapso não renovou a apólice de seguro de sua fábrica, que pegou fogo. Tudo lá foi perdido. Como existia uma situação de confusão patrimonial (empresa/sócio) aos poucos ela teve de se desfazer do que lhe era pessoal para pagar as dívidas da empresa.
“O Brasil não é para principiantes”. Essa frase de Tom Jobim encaixa-se perfeitamente com a ideia de que empreender no Brasil não é tarefa fácil. Começar é complicado. Manter-se no mercado é difícil. Prosperar exige resiliência, foco e entrega.
Os que estão começando, antes de qualquer coisa, têm de estudar muito bem o mercado e entender a dinâmica de seu negócio. Aprender gestão e cercar-se de profissionais competentes é essencial.
Em 2017 o IBGE realizou um estudo muito interessante, que chamou de “demografia das empresas”. A pesquisa identificou que 60% das empresas iniciadas fecha as portas após apenas 05 anos de atividade.
Fato é que tanto as empresas recém-criadas, quanto aquelas que estão no mercado há mais tempo, não estão imunes aos riscos da atividade empresarial. Lá no início dissemos que empreender na terra brasilis não é fácil: tributação, multiplicidade de normas ambientais, variadas obrigações trabalhistas, restrições ao livre funcionamento e tantos outros fatores são desafios diários para os empresários.
Quando alguém idealiza um negócio e constitui uma empresa quer vencer esses desafios, mas, muitas vezes, e, por motivos que podem ser alheios e inesperados, os negócios podem acabar em dívidas.
Todo empresário deve ter em mente o risco de sua atividade, ou pelo menos, deve ter em conta a possibilidade de algo dar errado e estar preparado caso isso aconteça.
Mas, como impedir que o insucesso da empresa afete o patrimônio pessoal do empresário?
O planejamento de proteção patrimonial é o conjunto de medidas que devem ser implementadas desde a criação da empresa com o objetivo de resguardar o patrimônio pessoal de quem empreende. Nele, profissionais da área contábil e jurídica atuam juntos para fazer a alocação segura do patrimônio, com medidas que podem envolver, por exemplo a criação de uma outra empresa (holding) que receberá patrimônio. Esse planejamento permite inclusive, antecipar a sucessão em empresas familiares e reduzir custos de tributação.
Seja qual for o tamanho do empreendimento, seja a empresa nova ou já estabelecida no mercado, ter em mente os riscos é crucial. Estar preparado caso algo dê errado é vital.
Com o objetivo de apresentar informações sobre proteção patrimonial, o Vitrine na TV recebeu o Consultor e Advogado Tadeu Saint’ Clair.
E no dia 27 de agosto, Tadeu estará no Café & Negócios, às 7h30 na CDL Divinópolis, debatendo o assunto com empresários e gestores. Faça sua inscrição aqui.
CONFIRA A ENTREVISTA COMPLETA PARA O VITRINE NA TV.
*Tadeu Saint'Clair - Consultor Jurídico - Graduado em Direito pela PUC/MG – Campus Coração Eucarístico; Pós-Graduado em Direito Processual (trabalhista, civil e penal) pela Universidade Gama Filho; Pós- Graduado em Direito Tributário pela PUC MINAS; Mestrando em Direito Público; Ex- Servidor Concursado do Tribunal de Justiça de Minas Gerais; Atuou como Professor em diversos Curso de Direito.
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