Publicado em 14 de Junho de 2021.
Empresas precisam se reinventar e criar novas estratégias para enfrentar os desafios do cenário atual e amenizar seus impactos
A pandemia do coronavírus trouxe impactos à rotina de muitas empresas que precisaram se adaptar a uma série de restrições sanitárias. Questões como o home office, a preocupação com a saúde mental e a necessidade de adequar e reduzir custos por parte das organizações estão entre os desafios para manter a saúde do trabalhador em dia, além da sustentabilidade do negócio.
Com essa mudança na rotina empresarial e as dificuldades geradas por ela, é fundamental alinhar ações de gestão de saúde da sua empresa envolvendo os colaboradores em um processo de cooperação de cuidado mútuo.
Importante que o empregador ou o responsável pelo RH da empresa ou ainda um colaborador seja escalado para ficar atento quanto aos sintomas apresentados pelos demais colaboradores, para que aos primeiros sinais de alguma doença sejam detectados ainda nos estágios iniciais.
Exames admissionais, demissionais e periódicos, segurança e medicina do trabalho devem fazer parte da rotina do cuidado das empresas com seus colaboradores.
Junto com essa lista de serviços, o monitoramento das condições de saúde dos colaboradores e seus fatores de risco são essenciais para identificar situações em que seja possível prestar suporte, orientação e atendimento na própria empresa ou em parceria com uma clínica especializada.
Na área de saúde do trabalhador, as empresas precisaram se reinventar e criar novas estratégias para atender as necessidades dos colaboradores. Entenda a seguir quais são os desafios do cenário atual e como amenizar seus impactos:
Para garantir a saúde dos colaboradores e proteger da Covid-19, a empresa precisa orientar sobre as medidas necessárias para evitar o contágio e disponibilizar materiais adequados como álcool gel 70% e máscaras.
Soluções que contribuem no rápido diagnóstico e de forma segura têm sido adotadas por empresas para ajudar na detecção e atendimento dos casos de coronavírus.
Um bom plano de saúde coparticipativo deixou de ser um benefício que a empresa oferece aos colaboradores e se tornou essencial. Para isso a CDL Divinópolis oferece a seus associados o plano de saúde coletivo empresarial Prontomed. Cobertura para saúde e segurança de familiares e colaboradores, com valores diferenciados, credibilidade de mercado e todos os benefícios do grupo Prontomed:
Parceria com clinicas médicas e laboratórios também pode ser uma boa contribuição para esses momentos de pandemia, quando é preciso diagnósticos rápidos.
O home office chegou para ficar em muitas empresas. Algumas organizações optaram por modelos híbridos alternando com trabalho presencial ou deixando à escolha do colaborador.
Mas o fato é que trabalhar em casa com flexibilidade de horários e autonomia de rotina, pode trazer alguns benefícios para o bem-estar, como ficar mais perto da família ou adquirir o hábito de se exercitar, ao usar o tempo do deslocamento para o trabalho para uma atividade física, por exemplo.
Por outro lado, a falta de acompanhamento especializado ou uso de equipamentos inadequados podem contribuir para o aumento de doenças ocupacionais, como lesões por esforço repetitivo (L.E.R) e dores na coluna por postura inadequada. Além do desconforto físico, o trabalho remoto também pode afetar a saúde mental do colaborador.
É diante desse leque de necessidades, que o atendimento da saúde ocupacional precisa se adaptar para estar ainda mais presente e realizando um acompanhamento recorrente e de qualidade, mesmo à distância.
Além das dores físicas, outro ponto de atenção na saúde ocupacional é o esgotamento mental do trabalhador.
Fatores como a excessiva carga de informações recebida diariamente, a dificuldade em conciliar demandas profissionais com a rotina de casa, e a sensação de estar “ligado” no trabalho 24h por dia são situações novas e que devem estar no radar da empresa.
Diversos estudos tentam desenhar o cenário atual da saúde mental no meio corporativo. Uma pesquisa realizada pela empresa Workana ouviu mais de 2.800 funcionários em países da Europa e América – incluindo o Brasil – e apontou que 43,7% dos entrevistados afirmaram que o trabalho em home office trouxe impactos psicológicos.
O ProjeThos Covid-19 – Escuta do Trabalho, Humanização e Olhares sobre a Saúde no contexto da pandemia do novo coronavírus indica que alguns dos sentimentos mais mencionados pelos entrevistados foram desmotivação, cansaço, insegurança e incompetência. Cerca de 86% afirmaram que andam mais preocupados.
Essas situações relatadas podem ter consequências sérias para a saúde do trabalhador, correndo riscos de desenvolver quadros de depressão, transtornos ou de ansiedade.
As empresas possuem hoje um papel importante no acompanhamento e como espaço de escuta para identificar, prevenir e ajudar no enfrentamento dos problemas que afetam a saúde mental. Ações que podem ser colocadas em prática devem contemplar, principalmente, questões relacionadas à gestão do sono e equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.
Ainda que a questão da saúde mental não esteja diretamente relacionada às atribuições e serviços de saúde ocupacional, é importante que as empresas estejam atentas às possibilidades de redução dos impactos na saúde mental do trabalhador e na sua produtividade.
Um levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS), cita que a cada US$ 1 investido em ações que promovem melhorias na saúde e bem-estar mental dos colaboradores, US$ 4 são percebidos em ganhos com o aumento de produtividade.
*com informações Telemedicina
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